Alli e Madison estavam lá também. Chamei elas porque achei que ia precisar delas. Elas não sabiam o que dizer, nem o que fazer. So tentavam acalmar e convencer o Cody.
- Calma Cody, vai ficar tudo bem - Alli dizia enquando segurava o braço dele igual um bicho-preguiça.
- COMO VOCÊ QUER QUE EU ME ACALME? ELA VAI VOLTAR PRA LA SEM MIM, E VAI FALAR COM UM DROGADO! - Cody berrou.
- CHEGA CODY, CHEGA! - eu gritei e Madi se assustou.
- Se eu fosse você, deixava ele morrer! ESQUECEU TUDO QUE ELE TE FEZ? - Cody disse.
- Eu sei o que ele fez comigo, eu me lembro, mas ele ainda é meu amigo, E EU NÃO POSSO DEIXAR ELE DAQUELE JEITO! - disse brava.
Eu estava quase voando nos tapas em cima do Cody, mas Madi entrou na minha frente e disse:
- Cody, não quero me entrometer mas acho melhor ela ir. Eu sei o que ele fez com ela, ela nos contou, mas eles ainda são amigos e não dá pra deixar o garoto daquele jeito.
- Eles não pareciam amigos quando ela expulsou ele da casa do pai dela - Cody disse e eu olhei pro teto com aquela cara de que estava já sem paciência e de repente, meus olhos começaram a se encher de lágrimas, mas não as deixei cair.
- É DIFERENTE TÁ? - eu berrei.
- NÃO É! NÃO VOU DEIXAR VOCÊ IR, E PRONTO! - ele berrou. Nunca vi ele tão bravo na minha vida.
Escorreu uma lágrima do meu olho. Ele viu ela cair, os três viram. Eu limpei rapidinho.
- O que você vai fazer se eu for? - eu disse com um pouco de dificuldade. Os três estavam me encarando seriamente.
- Você não vai se eu não te emprestar dinheiro. Lembra que você me pediu? - ele disse e eu fiquei com frio na barriga.
- Não preciso mais. Tiro da minha mesada - eu disse e ele ficou me encarando.
- Vai então! PODE IR! Mas se você for... nem olha mais na minha cara! - ele disse e mais lágrimas se formaram em meus olhos. Ai não deu pra não deixá-las cair.
- CODY! - Alli gritou e Cody nem se moveu.
- Cody, isso é ridículo! - Madi disse.
Ficamos nos encarando por um tempo, até que eu consegui dizer:
- Fora da minha casa então.
Subi correndo pro meu quarto e desabei lá mesmo.
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- Calma Tay, ele não falou sério. Ele só disse aquilo pra que você não fosse. Ele te ama, e nunca te deixaria por causa dessa bobeira - Alli disse tentando me acalmar. Eu, Alli e Madi estávamos no meu quarto.
Eu estava chorando como nunca, enxarquei o travesseiro. Eu amo MUITO o Cody, eu sei que ele não faria isso, por uma besteira. Mas parecia tão sério...
- Olha Alli - tentei dizer meio que soluçando - Eu não quero saber, eu vou ajudar o Juninho e pronto. Ele precisa de mim, e se o Cody quiser terminar comigo por causa disso... - eu disse e não consegui dizer mais nada. Afundei no travesseiro de novo e Madi passou a mão na minha cabeça. Só de pensar em acabar tudo com o Cody... me dava arrepios.
- FILHA, TO AQUI - minha mãe gritou de lá da sala e subiu pro meu quarto. Ela sempre volta pra almoçar - MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO? - ela disse e correu pro meu lado na cama.
- É uma longa história dona Lili - Alli disse e suspirou.
- Foi teu irmão né? - minha mãe perguntou e pude ver Alli gelar.
- Mas ou menos. Mas não é nada com ele, exatamente - Madi disse.
- ME DIGAM, QUERO SABER! - minha mãe gritou e Alli e Madi começaram a explicar toda a história pra ela. Eu ainda estava com a cabeça afundada no travesseiro.
- Filha... tem certeza que você quer ajudar ele? - minha mãe disse e eu so balançei a cabeça afirmando - Olha meninas, quando ela quer muito uma coisa, nada poderá detê-la. Muito menos o Cody - minha mãe disse pra Alli e Madi.
- É caso de vida ou morte - eu finalmente consegui dizer, meio chorosa.
- Então se só você pode ajudar, é melhor que faça isso. Só me promete uma coisa? - ela perguntou e eu assenti - Que você vai levar o Matheus com você. Ele vai ficar com você o tempo todo, te proteger... pode ser? - ela disse e eu assenti, depois abraçei ela.
- Obrigada mãe - eu disse e ela sorriu - E obrigada as meninas também! Amo vocês - eu disse e elas sorriram.
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- Tudo pronto? - Mama me perguntou parado na porta do meu quarto enquanto eu arrumava minha mala. Eu virei e sorri pra ele.
- Obrigada por ir comigo - eu disse.
- Não tem de que. Agora vamos logo, antes que a gente perca o vôo.
Eram duas e meia da tarde, e nosso vôo partiria daqui a uma hora. Minha mãe nos levou ao aeroporto. Depois nos despedimos dela e entramos. Fizemos aquelas coisas todas de aeroporto e finalmente partimos...
ALGUMAS HORAS DEPOIS...
- Amém senhor! Chegamos... - Matheus disse sorrindo.
- Você prefere aqui né? - perguntei.
- Olha, a Austrália é incrível, e eu adoro o sol de lá, mas eu nasci aqui... claro que eu prefiro aqui! - ele disse e eu ri dele. Ele sorriu.
- Vamos - falei e nós saímos do aeroporto. Chamamos um táxi, entramos e ele nos levou até a casa do meu pai. Minha mãe avisou a ele que nós iríamos pra lá, como da outra vez.
- AH MEUS LINDINHOS - Lola disse abrindo a porta e nós nos jogamos nos braços dela. Ela não é só uma cozinheira perfeita. É uma AMIGA perfeita também!
- Cadê o papai? - perguntei.
- No trabalho, claro - Lola disse e eu sorri.
- Claro - falei e nós rimos.
- MAAAAAAAAAANOS - Zac disse descendo as escadas e nós três nos abraçamos juntos.
- Tava jogando videogame né mano? - Mama perguntou e eu ri. Zac assentiu.
Ficamos conversando por um tempo, depois eu levei minha mala até meu antigo quarto, e começei a ligar pra Kylie.
LIGAÇÃO ON.
- Kylie?
- VAAAAADIA! Onde você tá? - ela perguntou.
- Eu to de volta! - falei e ela gritou.
- Quero te ver! - ela disse e eu ri dela.
- A gente vai se ver, claro! Mas você sabe que eu não vou ficar por muito tempo... está tarde agora, mas amanhã logo que eu acordar, eu vou falar com o Juninho - eu disse e eu pude ver ela sorrir.
- Você acha que vai dar certo? E o Cody? - ela disse e meu sorriso logo se desfez quando ela perguntou do Cody.
- Bom, a gente teve uma pequena discussão, mas isso não importa agora... eu vou ajudar o Juninho de qualquer jeito - falei.
- Quero so ver! - ela falou.
- Tá duvidando de mim sua vadia? Eu vou fazer ele parar! - falei e ela gargalhou.
- Ok amiga... tenho que desligar. Te amo tá?
- Te amo mais linda! Beijos.
LIGAÇÃO OFF.
Era oito da noite quando meu pai chegou da fábrica. Nós descemos correndo e demos um super abraço nele. Ele sorriu. Ele ama nos ter por perto.
- Ah filha, vou adiantar sua mesada - meu pai disse e me deu um bolinho de dinheiro.
- Obrigada pai, mas a partir do próximo mês, não precisa mais me dar mesada tá? - eu falei.
- Oxi, porque? - ele perguntou e eu ri dele.
- Porque eu arranjei um emprego! Mas se quiser me dar mesada mesmo assim, até se for a metade, eu aceito sabe... - eu disse e ele riu.
- 500 por mês? - ele perguntou.
- Fechado! - eu disse e sorri, e abraçei ele de novo.
Jantamos todos juntos, depois eu e Matheus ficamos jogando videogame com o Zac. Quer dizer, eu só fiquei olhando, e eles jogando. O tempo passou rápido, já eram quase 11 horas, Zac já tinha ido dormir e eu estava indo. Dei um beijo de boa noite em todos, subi para o meu quarto e dormi rapidinho.
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Acordei no outro dia, eram quase onze horas.
- Chegou a hora - eu disse pra mim mesma levantando da cama. Desci, dei bom dia pra Lola que já estava preparando meu café da manhã. Meu pai já tinha ido pra fábrica, FATO, Matheus e Zac ainda estavam dormindo, são mais preguiçosos que eu.
- Porque você voltou linda? - Lola perguntou.
- É uma longa história... mas eu vou te contar porque te amo muitinho - eu disse e ela riu - Assim...
Contei toda a história pra ela e ela ficou chocada.
- Meu Deus, esse menino precisa de ajuda urgente! - ela disse e eu assenti.
- Por isso eu voltei. Vou ajudá-lo - falei lavando minha louça - E vai ser agora - eu disse e dei um beijo na Lola e subi pro meu quarto. me troquei, coloquei um vestidinho floral e uma rasteirinha simples. Escovei os dentes e desci de novo.
- Vou indo Lola. Volto já - eu disse e ela assentiu.
- Cuidado viu lindinha. E boa sorte - ela disse.
- Obrigada - eu disse e saí.
Fui até a casa do Juninho a pé mesmo, porque não ficava muito longe da casa do meu pai, só a uns dois quarteirões. Chegando lá, fiquei com receio de apertar a campanhia. Não sei qual vai ser a reação dele, ou o que ele vai dizer... mas eu não vim aqui a toa.
Depois de alguns minutos, tomei coragem e apertei a campainha. Ele mesmo que atendeu.
- Taylor? - ele disse meio sonolento.
- Oi. Posso entrar?
Continua no capítulo 27.
Esses capítulos com o Juninho são meio sem noção, haha, mas me contem o que estão achando =D
ui senhor Secsie *o* |
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