- Maaaaaaaaaaaaãe! - eu gritei e sai correndo com a mala nas mãos e dei um super abraço nela.
- Oi filhinha! Como foi lá na Califórnia? - ela perguntou.
- Ah, foi tudo ótimo. Conheci meu irmão maior.
- O Matheus? Ele é uma fofura né?
- Sim, eu adorei ele. Super legal - eu disse e sorri.
- Oi mãezinha - ouvi Cody e Alli dizer enquanto eles abraçavam a mãe juntos, um de cada lado.
Os outros estava ligando para suas famílias dizendo que já tinham chegado, e que iam pegar um táxi e chegar em casa em alguns minutos.
- Então galera, vamos? - Angie disse e todos assentiram. Íamos pegar um taxi só, porque minha mãe e Angie vieram com um carro.
Então ficou assim: Minha mãe, Angie, Cody, Alli, Madi e eu fomos no carro da Angie e Cole, Dylan, Jake, Josh e Cambo foram no táxi.
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- AH, LAR DOCE LAR! - eu disse saindo do carro parada de braços abertos na frente da minha casa. Cody chegou por trás, me abraçou e ficou beijando meu pescoço.
- Hm, como você está cheirosa! - ele disse ainda me beijando.
- Para com isso menino, nossas mães estão logo atrás! - eu sussurrei e ele me soltou e riu.
- CODY, PEGA SUAS MALAS SUA ANTA - Alli gritou e Madi garganhou dela.
- Calma loirinha, to indo - ele disse pegando suas malas.
Minha mãe me ajudou com as minhas malas, porque eram umas três bem pesadas, mais a minha bolsa de mão, e Angie ajudou Alli, Cody e Madi com as malas deles. Madi foi pra sua casa que é de frente pra nossa, eu entrei na minha e Alli e Cody na deles. Acenamos um pra cada um e fechamos a porta.
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- OLÁ QUARTO LINDO, QUE SAUDADES DE VOCÊ! - eu disse falando com meu quarto (?) e me jogando na cama - Eu juro que nunca mais te deixarei - eu completei e fechei os olhos.
- Que bom que você e Cody voltaram, acho que eu não vou achar genro melhor - minha mãe disse parada na porta e eu quase caí da cama de susto.
- Sério mãe? - perguntei e fiz uma cara de AH TÁ - ENTÃO FOI VOCÊ QUE AJUDOU ELE A CHEGAR ATÉ A CASA DO PAPAI NÉ? Safadinha...
- Você prometeu que me contaria o que tinha acontecido quando voltasse... eu sei que a ''culpa'' foi do Cody, mas conte-me os detalhes... - minha mãe disse.
Eu não queria contar nada, toda vez que eu lembro desse assunto, mesmo que tudo tenha sido acertado agora, eu fico muito triste de contar... mas tudo bem. Acabei contando toda a história pra ela.
- Não tem muitos detalhes mãe... só que eu peguei o Cody beijando uma menina da minha sala, mas na verdade, foi tudo um mal entendido. Ela é que foi pra cima dele, ele ia desviar, mas ela não deixou. Ele nunca me trairia mãe, eu sei disso. Sinto que sou amada de verdade agora. Ele é o garoto mais perfeito e romântico que já conheci em toda a minha vida, e mesmo se ele ficar velhinho e enrugado, eu sempre vou amá-lo - eu disse com todo meu coração com algumas lágrimas nos olhos e minha mãe sorriu.
- Isso é tão fofo... amor jovem é lindo - ela disse.
- Quantos anos você tinha quando se casou com meu pai? - eu perguntei e ela abaixou a cabeça.
- Eu tinha 23... e seu pai 28. Foi na lua de mel que nós fizemos você e...
- ME POUPE DOS DETALHES TÁ - eu disse e ela riu.
- Vai dizer que você ainda não fez sexo com o Cody!
- Eu não, nunca pensei nisso... Mas quando chegar a hora, eu não vou poder escapar.
- E ele nunca falou com você sobre isso?
- Não, nunca. Mas se acontecer, aconteceu...
- É... bom filha, vou descer e preparar o almoço.
- Ok - eu disse e ela sorriu e foi embora.
Olhei pra janela do Cody e vi ele pegando violão e saindo do quarto. Despois abri a janela e olhei pra baixo, e ele passou por lá, mas não veio me chamar. Coloquei uma roupa mais confortável e fresquinha, rasteirinha, óculos de sol e desci.
- Mãe, quanto tempo vai demorar ai?
- Uns 40 minutos - ela disse mexendo a panela.
- Posso dar uma saidinha? É rapidinho - eu disse.
- Ok, mas volte em meia hora - ela disse.
- Volto sim. Beijos - eu disse e sai.
Saí correndo até a rua principal e olhei para os dois lados procurando pelo Cody, até que vi ele sentado na beira da calçada, só que na areia, tocando seu violão e observando as ondas do mar quebrando na areia.
- Ei - eu disse sentando fazendo pernas de índio do lado dele. Ele parou de tocar, me olhou e sorriu.
- Oi coisa mais linda desse mundo - ele disse e eu sorri.
- O que tá fazendo aqui sozinho sr. Simpson?
- Não sei... achei que precisava ficar um pouco sozinho com meu violão... sra. Simpson - ele disse e sorrimos.
- Toca pra mim... - eu disse e ele começou a tocar. Uma música bem calminha. Fechei os olhos e só pude sentir o vento batendo, fazendo meus cabelos voarem. Depois abri, e aquela música era muito linda e calma. Ele terminou de tocar e eu disse:
- Sabe o que eu acho? - eu disse.
- O que senhorita? - ele perguntou.
- Que você é um ótimo compositor e um ótimo cantor. Devia investir nisso - eu disse.
- Hm, sempre gostei de cantar e tocar... mas acho que não é meu futuro...
- Pois eu acho que sim - eu disse e sorri.
- Quero ser bombeiro - ele disse e eu gargalhei - Que foi menina? - ele falou sorrindo.
- Nada, só acho que isso não combina com você. Tu seria um ótimo cantor - eu disse.
- Não sei não...
- Começa colocando uns vídeos no YouTube, faz covers... eu, Alli e Madi podemos te ajudar - eu disse e ele fez uma cara de pensativo olhando para o lindo céu azul da Austrália.
- Acha mesmo que eu sou um ótimo compositor? - ele perguntou com o violão na mão.
- Sim. Acha que já esqueci da música que você cantou pra mim quando me pediu em namoro? Foi você quem criou né? - eu perguntei.
- Sim, fui eu.
- Então... é linda - eu disse e ele me olhou e sorriu.
- Te amo tanto - ele disse e me deu um selinho.
- Eu mais ainda - falei.
- Eu criei outra esses dias, mas está incompleta ainda - ele disse pegando o violão.
- Quer cantar? - eu perguntei. Ele me encarou e começou a tocar.
- Chama Crazy But True - ele disse e começou a cantar.
Muito linda e romântica. Fala sobre uma garota que tira ele do sério. E toda vez que ela passa, todos olham como ela brilha. E ele também diz que nunca se veria com outra pessoa, a não ser essa garota. Deve ser eu né...
- É linda - eu disse e sorri.
- Mas eu não terminei. Quando eu terminar, prometo que você vai ser a primeira a ouvir - ele disse.
- Fechado - eu disse e deitei no ombro dele.
Ficamos lá uns 10 minutos observando e ouvindo as ondas do mar, com o vento batendo em nossos cabelos e franzindo os olhos por causa da forte luz do sol. Depois fomos embora juntos de mãos dadas até em casa. Ele me deu um beijo de tirar o fôlego quando cheguei na porta de casa e eu retribuí, claro. Depois entrei e ele foi embora.
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- Nossa mãe, que comida boa - eu disse.
- Ainda bem que gostou - ela disse levando uma garfada à boca - E o que você foi fazer na rua mesmo?
- Ah, eu encontrei o Cody sentado perto da praia...
- E sobre o que vocês falaram?
- Ah mãe, ai já tá querendo saber demais... - eu disse dando uma garfada de macarrão e ela riu.
- Ok não vou insistir... - ela disse e depois silêncio - Eu tenho uma surpresa pra você.
- Uma surpresa?
- Sim. Ela chega amanhã.
- Como assim ela chega amanhã? Foi encomendada? - eu disse e ela gargalhou.
- Não, não é um objeto - ela disse e eu franzi as sombrancelhas.
- Me diz o que é !
- Claro que não, tá louca? - ela disse.
- Tá então...
Ajudei minha mãe a lavar a louça e depois me joguei no sofá e dormi até 5 da tarde. Depois da janta, Alli deu uma passadinha em casa, mas Cody não veio. Ele tá meio estranho ou é só impressão minha? Ficamos conversando e vendo TV a noite toda, depois a Madi chegou e virou festa lá em casa. Até minha mãe ria das coisas que elas diziam, DA COZINHA ela ouvia tudo !
Era quase meia noite quando elas resolveram ir embora. Me despedi delas e fechei a porta. Estava louca pra saber descobrir sobre a tal surpresa da minha mãe.
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Acordei no outro dia era 11 da manhã. Desci e dei bom dia pra minha mãe e sentei na mesa pra comer um pedaço de chocottone.
- Você acordou na hora certa - ela disse e sorriu - Sua surpresa vai chegar daqui a uma hora.
- Ai mãe, está me matando de curiosidade!
- É a intenção querida - ela disse e eu ri dela.
Terminei de comer o chocottone, subi de novo pro meu quarto, fui no banheiro e escovei os dentes e o cabelo, depois troquei de roupa. Coloquei uma blusa regata simples estampada com flores, um sorts jeans curtinho - porque está bem quente hoje - e chinelos e desci pra ficar esperando minha ''surpresa''.
Até que eu ouço a campanhia tocar.
- Filha, atende pra mim - minha mãe disse e eu fui abrir a porta. Ainda era cedo, então achei que era Alli ou o Cody, mas eu quase caí pra trás quando vi quem era.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH MEU DEUS! - berrei.
Continua no capítulo 24.
O que acharam? Fazem alguma ideia de quem é? COMENTEM AMORES (:
Seduziu geral, haha *-* |
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